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Várias razões para ser feliz sendo mulher!|Experiência da vida de uma mulher!|Uma nova visão, de um novo tempo, de uma nova líder!

Mulher Workaholic


A mulher workaholic se resume nas suas crenças, valores e visão de vida. Assim, a mulher workaholic tem uma supervalorização de seu trabalho no sentido de colocá-lo como essencial, acima dos valores mais voltados a família, casamento, filhos e também social e lazer. Sua visão de vida prioriza seu trabalho, sua carreira profissional, sua independência financeira e principalmente sua realização e sua competência (profissional e pessoal). Esta mulher é focada em trabalho, carreira, financeiro e acredita que esta origem de referência é que vai dar sustentação a qualquer outra área de sua vida. É ousada, destemida, estrategista e possui uma forte necessidade de competição onde desafia a si mesma a ir além daquilo que julga ser seus limites. Outro ponto importante é a crença de que seu tempo é “pouco” e que necessita destiná-lo para seu profissional, sacrificando, assim, outras áreas também essenciais de sua vida, como por exemplo, o desenvolvimento pessoal e espiritual.
Os maiores problemas para a mulher workaholic penso ser a dificuldade de dividir a atenção e seu tempo para o todo de sua vida, como cuidar da família, filhos, marido (companheiro), vida social e se abrir para estas áreas, pois muitas nem se permitem a experiência de serem mães, por exemplo, pois acham que não podem, devem ou não tem espaço para isto. Outro problema muito comum e sério é a auto-culpa em não conseguir cuidar dos filhos. Penso que mais difícil do que se fechar para as “áreas femininas” é se sentir culpada por não ter tempo para a casa, para o marido e especialmente para os filhos. Muitas mulheres se sentem vítimas de seu próprio sistema “workaholic” de vida.
Penso que esta mulher com os anos de treinamento contínuos somente voltados a uma área de sua competência pode resultar numa tendência a uma certa frieza e a um endurecimento emocional, mas sinto que não pela sua essência, mais por este treinamento contínuo do dia a dia, pois geralmente as mulheres workaholic desenvolvem um certo grau de competitividade que as predispõem a se exigirem muito e a exigir do outro também. É como se a visão, emoção e sentido de vida ficassem viciosos, somente para uma única direção e com isto acaba por prejudicar certas áreas mais finas do universo feminino e dos talentos da mulher.
Já com relação aos filhos, os prejuízos nesta relação tanto para o momento quanto para o futuro residem mais diretamente na ausência materna. Os filhos passam um maior tempo sem a presença da mãe e tudo o que ela representa. Há de fato um sentido de perda para os filhos, perda da companhia, perda de amor, de acompanhamento, de compartilhamento, gerando a possibilidade de alguns distúrbios comportamentais e emocionais. Há muitos filhos que acabam por se sentirem rejeitados, não amados, não especiais e isto se reflete no comportamento como um todo, tanto no presente quanto no futuro. Muitas vezes o desequilíbrio emocional gerado por esta situação acaba por determinar uma série de escolhas difíceis no futuro. Para as meninas pode vir a interferir na visão do feminino e do que significa ser mulher e mãe.
Para haver a harmonia tudo irá depender da relação entre mãe, pai e filhos. Se a mulher workaholic é presente na vida de seus filhos (mesmo que seu tempo seja escasso), se ela preenche de atenção e de amor o pouco tempo em que passa com os filhos, com certeza haverá mais compreensão por parte dos mesmos. Se ainda a mulher souber envolver os filhos no seu “estilo de vida” também haverá maior compreensão. Penso que convencê-los da importância e necessidade deste seu “estilo de vida” não é o caminho mais adequado. A conversa verdadeira e a conscientização dos filhos acerca de sua escolha vai além do convencimento. Penso ainda que o ponto mais importante é a mulher workaholic deixar sempre demonstrado o seu amor verdadeiro para com os filhos e também buscar preencher as necessidades deles o máximo possível, principalmente acompanhá-los durante o desenvolvimento de suas vidas, mesmo com pouco tempo disponível para isto. Ser uma workaholic não é sinônimo de abandono e descaso para com os filhos.
Já para ela mesma, penso que, o desenvolvimento em outras áreas, como o pessoal (emocional, consciência, espiritual, dentre outras) é o que mais é prejudicado, pois “sobra” pouco tempo, pouco espaço para sua dedicação. É difícil uma mulher workaholic se dedicar a ações sociais, com sua presença, com sua força pessoal, não apenas destinando seus recursos financeiros ou mandando outros fazerem por ela, ou apenas marcando sua presença. É difícil também, vê-la se dedicando a um caminho de auto-conhecimento, investindo na sua consciência ou num caminho mais espiritual, pois tudo que participa e se desenvolve é voltado quase que exclusivamente a seu desenvolvimento profissional. Além disto, a perda de muitas coisas importantes em relação a casamento, maternidade e filhos, pois “sobra” pouco ou nenhum tempo para dar atenção e ser presente. Penso, ainda, que estas questões são irreparáveis para a mulher, pois parte de seus talentos femininos não são desenvolvidos, pois somente desenvolvemos aquilo que podemos exercer em nossa vida.
Já a culpa, que sempre é citada, não podemos generalizar, porém, em anos de experiência com mulheres e com mulheres-mães workaholic, encontrei mulheres com mais auto-culpa do que outras, mas todas sempre apresentaram esta tendência e trouxeram a queixa de uma grande perda emocional. Em minha experiência não encontrei até agora nenhuma que se sentia plenamente feliz, pois sempre trazem a consciência de que profissionalmente são realizadas, mas que nas outras áreas mais pessoais existe um grande “buraco”, um vazio não realizado.
De uma forma geral, penso que é uma quase obrigação ser feliz, pois se há infelicidade por que ser uma workaholic?
Alguns sinais de que as coisas não estão indo muito bem é quando a insatisfação pessoal chega ao limite a insuportabilidade, ao limite da capacidade de sustentar esta escolha. Quando também, a cobrança familiar (marido, filhos, principalmente) atinge um grau muito considerável. Ainda, também, quando problemas sérios começam a atingir o casamento (traição, separação) e os filhos (desajustes de personalidade, drogas, delinquências, ir mal nos estudos, dentre outros). Penso ainda que a saúde é também um ponto muito importante (estresse, transtorno de ansiedade generalizada, depressão normalmente acometem as pessoas workaholic).
Com relação a uma mulher Workaholic conseguir ser feliz, novamente não da para generalizar, mas é preciso se observar o contexto em que a workaholic se encontra inserida. Penso que para quem tem filhos e casamento (relacionamento afetivo) é mais desafiador esta questão de felicidade, pois isto também é questionável (o que é ser feliz?) e depende muito da visão, valores, consciência e objetivos da pessoa. De uma forma geral, penso que é uma quase obrigação ser feliz, pois se há infelicidade por que ser uma workaholic? Será que mulheres nesta escolha também não pensam que o excesso de trabalho é o que sustenta a felicidade? Porém, de uma forma geral a felicidade vem de se sentir completa e realizada em todas as áreas da vida e para isto é necessário vivê-las plenamente onde é necessário o tempo para cada uma delas. Portanto é necessário diminuir a intensidade de trabalho.
Por fim, para conciliar trabalho e filhos na medida certa, primeiramente perceber que é necessário um equilíbrio nesta relação, (nem tanto ao mar, nem tanto a terra). A partir deste momento, por em prática este equilíbrio (observar a carga horária de trabalho e o tempo para se dedicar aos filhos por exemplo); priorizar certas necessidades domésticas (filhos, escola, lazer, etc.) para ser presente nesta relação. Penso que cada mulher sabe quando a harmonia não acontece, pois as coisas não dão certo nas pequenas e também nas grandes coisas.
Sustentar sua escolha de ser mãe e deixar clara para si mesma e para “todos” a importância disto na sua vida. Ser mãe é uma escolha e ainda é a maior realização pessoal para uma mulher que é nesta escolha!
Comentários extras: A mulher é muito capaz de fazer muitas coisas ao mesmo tempo, por isto ela é chamada de “multifuncional”. A visão da mulher é mais focada, ampla e profunda do que a do homem, por isto ela consegue ver a parte e o todo. A mulher é mais sustentadora e nutridora de suas escolhas, projetos e vida como um todo. A mulher tem uma grande capacidade de planejamento, por conta de sua visão (parte e todo), pois ela vê muito mais longe, além.
Penso que a mulher precisa ser somente ela mesma e deixar de se masculinizar, pois seu cérebro é feminino e lhe dá todas estas capacidades. É uma questão de genética e de desenvolvimento focado na força de ser mulher!

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