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Ser mãe na adolescência


Hoje em dia é muito comum ser mãe na adolescência. Porém, isto indica uma precocidade não saudável, pois nossos costumes já ultrapassaram o tempo em que as mulheres se casavam e engravidavam ainda meninas. Mas porque isto está acontecendo? O que está fazendo com que estas jovens estejam engravidando tão cedo quando a tendência hoje é ser mãe numa idade mais madura?
Há tempos atrás tudo era proibido às mulheres, porém, hoje tudo é permitido o que nos faz pensar que este excesso de permissão, também está contribuindo para que esta situação ocorra. As adolescentes estão vivendo num período pós-opressão feminina, se é que posso assim dizer, onde as mulheres vivem numa consciência de serem iguais aos homens e de terem liberdade sexual ilimitada.
Os tempos passam, os costumes mudam, as mulheres conquistaram uma igualdade de direitos com os homens, porém ainda é a mulher que volta para casa grávida. A gravidez ainda é um dos poucos diferenciais que sobraram entre o feminino e o masculino, a mulher brigou, lutou, competiu e se tornou igual ao homem, porém não conseguiu evitar a capacidade de engravidar. Nós mulheres temos que admitir que nossa individualidade é diferente da individualidade masculina e sermos guardiãs de nós mesmas.
Infelizmente, os meios de comunicação e mídias em geral, embora ofereçam informações que contribuam positivamente para auxiliar as jovens quanto a estarem bem informadas sobre educação sexual, também contribuem negativamente através de programas e informações inadequadas. Assim, as jovens, principalmente as adolescentes que ainda não têm uma opinião formada a respeito do assunto sexo e gravidez, acabam se tornando as maiores vítimas desta questão. A situação não diz respeito somente à jovem adolescente, mas também, aos jovens que estão também desinformados e deseducados.
A gravidez na adolescência é muito séria, pois o corpo da jovem ainda não está totalmente desenvolvido
Esta educação sexual começa na própria estrutura familiar, pois os pais são os primeiros exemplos a serem seguidos pelos jovens. Não quero aqui dizer que toda família que tem juma jovem adolescente grávida seja uma família desestruturada ou que ofereça maus exemplos, porém, a maioria provém de questões familiares, principalmente quando há a falta de diálogo entre pais e filhas quanto as questões sexuais. Ainda falta abertura dos pais para discutirem livremente sobre o assunto sexo e gravidez com as filhas, o que acaba sendo uma tarefa para as mães, pois há muitos homens que se sentem envergonhados de abordarem assuntos relativos à sexualidade feminina com suas filhas.
A gravidez na adolescência é muito séria, pois o corpo da jovem ainda não está totalmente desenvolvido o que muitas vezes pode interferir na gestação e no parto. Há também a questão da falta de maturidade por parte da jovem gestante, que mesmo estando grávida por uma questão da natureza biológica ter lhe dado esta condição, suas condições emocionais e psíquicas não acompanham, havendo com isto um choque entre o físico e o interno, que é a consciência.
Há ainda a questão do processo de parto que tanto pode ser normal quanto cirúrgico, dependendo das condições físicas da jovem gestante, pois muitas vezes o corpo físico ainda não está totalmente desenvolvido para a função de parir, além de exigir muita maturidade para a mãe poder cumprir com sua missão de ser canal. Deixo a dica para você ler o artigo da Dra. Sandra Regina Parisi Akamine, ginecologista e obstetra que também aborda este assunto.
Um parto exige da mãe muita determinação, pois é um momento de entrega e força, onde cada mulher nesta hora supera a si mesma para trazer seu filho ao mundo da melhor forma possível. Neste sentido, a jovem adolescente ainda não está pronta para este momento, principalmente porque a maioria não está dando a luz por uma escolha verdadeira e sim, por acidente, má escolha, ignorância, inocência, ilusão, falta de estrutura familiar dentre outros.
Passado o parto vem a questão do cuidar e do nutrir o filho, e neste caso é comum se dizer que é uma criança cuidando de outra. Neste ciclo a mãe começa a tomar a ciência de que é mãe e começa a repensar em sua situação, pois não há mais a barriga e a jovem quer voltar a ter sua vida de volta, pois muita coisa ficou parada ou afastada até mesmo perdida durante a gestação. É um momento difícil, pois normalmente os cuidados com o bebê acabam sendo transferidos para a família que, também, pode não aceitar, causando na maioria das vezes sérias brigas e tumultos.
Penso que a missão da família é ensinar a jovem mãe a ser mãe e ajudá-la a assumir a maternidade; isto é muito importante, pois a criança necessita reconhecer a mãe como sua verdadeira “mãe” e não transferir isto à avó, à tia, à irmã mais velha, por exemplo, por falta da presença materna.
Finalizando, ser mãe na adolescência é um desafio muito grande tanto para a adolescente quanto para a família. O melhor ainda é optar pela orientação contínua para que isto seja evitado, pois ser mãe é uma missão que deve ser sustentada com maturidade, alegria e escolha verdadeira.

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